terça-feira, 2 de outubro de 2012

Aos que AMigo

Eu, em mim, posso até estar perdido com o norte torto e sem coragem. Posso estar perto do desatino ou, ao contrário, ter no rosto o mais ordinário dos sorrisos. Não importa o que eu seja nas horas urgentes ou quem eu esteja nas horas mornas. Sei que tenho amigos. No plural, mas não muitos. De qualquer maneira, amigos. Desses que nem sempre damos a atenção que devemos, desses que nos olham, nos amam, são apesar de e por tanto.

Então, no fundo, eu, que achava que era, sou a soma do que meus amigos fazem de mim. Sou a soma de frases engraçadas, conteúdos filosóficos, conceitos e preconceitos construídos juntos, no ápice dos melhores momentos de ser e estar.
 
O melhor de mim devo aqueles que me amam incondicionalmente. Esses seres Sui generis que por terem uma capacidade impar de rir de minhas piadas sem graça, aturar minhas pequenices e meus ímpetos verborrágicos me fazem notar, no fim das contas, que o valor das coisas é nulo. Importante mesmo é ter pessoas para partilhar o mundo ou te ajudar a catar seus cacos.

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