Perambulando bêbado
Por sonhos alheios
Desviou-se de seu próprio curso
Deixou de ser por acreditar.
Rasgou seus mapas
Achou seus sonhos absurdos
Mudou percurso
No rumo alheio foi se aninhar.
Talhando por anos essa história
Onde o amor do sonho faz troça
Torceu, enfim, pra acordar
Acordando o ébrio apaixonado
Lembrou que um dia fora homem
Um desses homens que sonha.
Silveira Machado
2 comentários:
Me identifiquei tanto com este soneto. Eu, as vezes, tenho este "hábito" de me doar e me dedicar tanto a outros a ponto de viver seus sonhos e conquistas como se fossem meus tbm. Estranho, né... Mas o que me consola é que sei que sou uma mulher que sonha. rs
bjks!!!
Adoro o Porão!!!
Esse poema lembra um de minha autoria chamado "O Homem-Peixe". Grande escrita. Parabéns. Agradecendo desde já a visita no nosso Emaranhado.Não deixemos de manter contato. Abrçs!!!
Postar um comentário