Não posso desdenhar da sorte
Nem chorar derrotas que só me fizeram crescer
Não quero mais reclamar das dores
Nem culpar os atores que me ajudaram a sofrer.
Eu não quero mais temer a morte
Evitar os cortes, medrar meu ser
Quero ver o precipício
Andar de braços dados com o risco
Saboreando as dificuldades com prazer
Eu quero enfrentar todos os problemas
Me engalfinhar com as tormentas
Colecionar dilemas e ter orgulho dos edemas que hei de conseguir.
Quero abdicar da segurança
Lançar fora a minha lança
Não saber me proteger.
O que quero da vida
Essa grande epifania
É, antes da morte, viver!
Silveira Machado
4 comentários:
É o que eu também quero!!!
Diz a cançao: Outra vez, as coisas estão fora do lugar, é quando então começo a me sentir em casa.
Viver é perigoso mesmo,mas parece que você está disposto a correr os riscos, beirar o precipício... Bravo!
Olá Gladson! Parabéns pelo poema! Adorei, ficou muito maneiro!
Beijinhos!!!
Aline Maciel
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