Sou mais normal do que é prudente admitir
Não sou essa ficção que sempre disse ser
Nem tampouco abstração que criara de mim.
Se em sentimentos loucos me faço
Não por acaso me chamam humano
Se dores eu sinto
Se minto ou se choro
Se calo e consinto
Se isso ou aquilo
Se sorte ou revés
Sou o que sempre fui
Um homem estranho como todos os outros.
Normal demais, talvez, para admitir.
Silveira Machado
2 comentários:
Desse gostei, me vi nele.
E não somos muitos de nós exatamente assim? Mas criamos máscaras defensivas, fantasias... Parabéns, poeta!
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