terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Fatalidade?

Luzes passavam rápido pela sua visão periférica. A rua formava um túnel aberto e liso onde seus propósitos seriam, em forma de adrenalina, colocados em prática. Nem a coragem, ingrediente raro em seu corpo franzino, faltava-lhe hoje. Culpa dos aditivos incorporados rapidamente no deleite da noite. A bela morena-copiloto - conquista óbvia dos aditivos - mesmo ela, com sua beleza, fora posta de lado frente ao gozo másculo que o velocímetro proporcionava. Jovem, rico, amado e morto, morto, morto.

3 comentários:

Cátia Gama disse...

Para se viver intensamente é preciso saber o quanto intenso é seguro!!! Gostei muito do texto, bem cotidiano...saudades meu amigo. Beijos.

The unknown human who sold the world disse...

Não me diga que é overdose. Eu aposto em bala perdida achada...rs

Leonardo Borba disse...

Gosto da velocidade e parte da minha juventude gozei com ela. Hoje tenho uma linda morena e ando devagar ao volante.