terça-feira, 2 de dezembro de 2008

palavras sem ritmo

Agente tenta em rimas

Falar coisas do coração

Nem sempre as palavras que versão

Formam uma bela canção

Eu tenho histórias de pranto

Contos de amor

Falo de coisas do peito

Que me causaram dor



Vou te contar uma lenda

Mulher que me apunhalou

Todas estrofes sem sorte

De um poeta amador




A nega era bonita

Tanto que eu chamava de flor

Meu lírio, princesa, benzinho

O mundo era só amor



Mas a vida é um gira

De acalanto, beleza e dor

Felicidade eterna mentira

Tristeza o que me sobrou


Das idéias que tinha, agonia

Dos planos, nada restou

Da imagem da linda morena

Só o que a mente guardou


G Machado

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