sábado, 20 de setembro de 2008

O intento que Sangra

Meu mundo uma montanha

Minha montanha um silêncio

Que espera pela vida

Que ruma em despedida

Sem saber se o partir é uma opção.



A montanha virou vida

Se viu menina

Riu de si

Corou ao me olhar




Eu vi, também estava ali

Não poderia ficar alheio

Faz parte de mim



A montanha se transmuta

Se desnuda

Concebe ser si uma nova criatura

De corpo quente

De corpo e mente

O ser vivente

Aquele que antes valente

Demonstra seu medo e aflição.



Esquece-se montanha

Lembra-se criança

Sente, não quer afirmar

Culpa o tempo, culpa o vento

Intento de não se pronunciar

Apenas intento de se enganar

Apenas intento de se fazer sangrar.



G Machado

Nenhum comentário: