quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O Homem Estranho

Que homem estranho, de sentimento retardado,

de coração tranqüilo na hora dos desesperados,

não conseguia ver, não consigo me entender,

o coração tranqüilo agora capaz de parar de bater.

Ele sofre, mais por quê? Já tem tempo, já passou

a hora de sofrer, ele pensa nela, ela eu não sei,

mas o coração machucado, senti sede de sofrer.

Não é humano, nem espiritual, carnal, físico ou mental,

não entendo, não consigo descrever, paixão, amor,

ódio, rancor, selvagem sentimento brotando do meu ser,

tardiamente, por que? Tristeza, lembranças,

pensamentos de você. E o tempo complicado,

não me dá a solução. Fatos e acontecimentos não mudam

a situação. Vem e vão, são e eram. Mas não sou igual, não

tenho como, sou o homem estranho. Não é atrás de outra,

que amenizo a emoção, só libido, vaidade, perca

de tempo em busca de fugas solução.

Se assim a vida se apresenta, apascenta, narcotiza o momento.

Fere hoje, porém, o meu corpo pulsante por flash cortantes

daquele momento que nem sei se vivi.



G Machado

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