Hoje é sexta e a cidade ferve seus aromas sensuais.
Espalha pelas ruas do centro o decantado cansaço semanal.
Tudo fede a sexta-feira: bares, sorrisos e os aplicativos virtuais.
Que vibrem os celulares até poderem sair do mudo
E quando avistarem o mundo, que repliquem tudo
num jorros de bytes emocionais.
Santa sexta-feira dos trabalhadores engravatados
Esses burgueses sedentos de tira-gostos e destilados.
Viva ao mundo que gira e retorna
Depois da quinta, esse dia tão esperado.
Salve o bêbum, o garçom e o marido atrasado
Salve o mundo que se perde na sexta
Porque sabe que amanha é sábado.
Gledson Vinícius
Nenhum comentário:
Postar um comentário