E era simplesmente gritar,
Mostrar ao mundo a dor que era.
Fazer rolar as lágrimas,
Dar nome as suas quimeras.
Mas não pudera,
Impotente e sozinho com essas feras
Teve que escrever
Transformar em versos
As vespas que nele encerra.
Fazer das farpas sua musa-donzela.
De fronte da folha saciada
Não era mais um homem que sangrava,
Sequer lembrava o nome dela.
Depois da folha tomada
Não era humano
Era poeta.
Gledson Vinícius
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