Sim ou não, não importam mais. Nenhuma dessas alternativa
entende a complexidade do ser. Quem opta pelo sim, adquire com ele, todos as
outras faces sombrias que existe nessa opção. O não é de igual modo sombrio,
nega o lado positivo que o ato possibilitaria. Mas e então? Como viver a
plenitude de si, do mundo e do próximo com respostas sempre tão antagônicas? Por
que temos que escolher sempre?
Canso de querer ir ao cinema, mas sem sair de casa,
estacionar em shopping e ficar em fila para o ingresso. Se quero ir ao cinema? Sim,
quero, mas também não quero. É assim que me sinto: um não recheado de sim ou
vice-versa, um sim cheio de pontos de interrogação.
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