quinta-feira, 14 de maio de 2009

Meu caminho se escreve pela caneta do acaso. Assim me sinto impulsionado a agir, agir de acordo com o que se apresenta. Não consigo planejar. As possibilidades me ofuscam, são tantas, posso ser por enquanto, o que quiser, mas o por enquanto é tão fugas, as possibilidades são tão passageiras. Enrosco-me no que quero, no que gosto e onde quero chegar, achando que através das perguntas chego a um resultado. Engano-me, não consigo. Porque o que quero é tão genérico, o que gosto é tão abrangente e onde quero chegar é menos importante do que de onde devo começar. As angustias se materializam com tanta freqüência, sinto-me tão culpado por ainda nada ser. E o ser é tão importante (pra quem?), não pelo lado humano, mas pelo status, na verdade estar é o “ser” que me refiro.


Silveira Machado

Um comentário:

Daiane brasil disse...

Q isso!!! fikei emocionada, esse é o poeta!!!! Bravissimo!!!!