sábado, 18 de abril de 2009

Soneto dos meus medos

Sem pudores te julgava a revelia

Minha fantasia era a própria acusação

Tua defesa em meu peito se escondia

Sendo o júri a batuta da razão.




Sua sorte foi contigo, companheira

Usei de prova abraço rouco, solidão

Julgando em pranto meus medos egoístas

Jovem tolo, ridículo bufão.



Sentia-me longe de sua vida

De nossas Historias, verdades mentidas

Ecos paradoxais de minhas emoções.




Vivia estantes de negra magia

Nas lembranças, não era mais minha

Sofri como algoz, vazio, supressão.


Silveira Machado

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