quinta-feira, 2 de abril de 2009

sinal de amor

De largos passos dados já viveu minha alma amada

Amou a tempo de um alento, tal qual um brisa, um naco de vento, sua doce face tocar.

Rezou com medo, comigo, entregou-se -a mim-, viu-se sendo amada e amou.

De amedrontada, a alma sozinha, que nem sonho mais tinha, cor em si fez brotar.

Dançando encantos, dois seres se amando, entre mil belos cantos, nossa voz já se fez ecoar

Então, coroando o momento feito flâmula ao vento, eis o poema que digo e insisto, amar.

Silveira Machado

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