quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Finório

Pródigo amor vadio

Aquele que não tem lugar

Das mil artes mágicas

Há de machuca, fazer sangrar

Pródigo amor covarde

De dúvidas sem fim

Por que veio a mim?

Eu que já fui serena

De certezas sem fim

Já fui pura convicção

Do caminho reto, planície sem alteração

Todos os meus planos

Trilhas da razão

Não te quero amor vadio

Premio de consolação

Não quero provocar

Não poderia suportar

Apesar de forte

Não sou fonte de dor

Nem de morte.

Gmachado

Nenhum comentário: