E a montanha compadece,
estende o vale recria o rio e deita a vida.
Se estende em rumo , amplia o mundo,
se apresenta sem se amedrontar.
Equivale a alma de uma doce senhora
de vida sábia e contos místicos,
Suas formas também as lembra,
também engendra a sua composição
Relva-mato, lindo corpo, rio, cachoeira, sedução.
A montanha é abrigo é querido lugar de reflexão,
Ser pensante sapiente hesitante paciente
Como a senhora que olha e decora, recria memória
Repete a historia esperta de mais ficará.
Sozinha ela chora, mas sua vista consola,
Dês de cedo sabe se fazer amar. Carente, sozinha
Imponente e presente.
Entende, mas não aprende a se entregar.
A montanha sabe, ela sempre será o ponto
Sua vida entretanto não importa se será.
Mas ela encanta delira derruba seus visgos,
sabe enfeitiçar
Sua vista linda, de verdes, de rimas,
permeiam os sonhos e trançam a vida, .
Deleita, reclina, subjuga a vista do espectador.
G Machado
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