quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Montanhas da vida

E a montanha compadece,

estende o vale recria o rio e deita a vida.

Se estende em rumo , amplia o mundo,

se apresenta sem se amedrontar.

Equivale a alma de uma doce senhora

de vida sábia e contos místicos,

Suas formas também as lembra,

também engendra a sua composição

Relva-mato, lindo corpo, rio, cachoeira, sedução.



A montanha é abrigo é querido lugar de reflexão,

Ser pensante sapiente hesitante paciente

Como a senhora que olha e decora, recria memória

Repete a historia esperta de mais ficará.




Sozinha ela chora, mas sua vista consola,

Dês de cedo sabe se fazer amar. Carente, sozinha

Imponente e presente.

Entende, mas não aprende a se entregar.

A montanha sabe, ela sempre será o ponto

Sua vida entretanto não importa se será.


Mas ela encanta delira derruba seus visgos,

sabe enfeitiçar

Sua vista linda, de verdes, de rimas,

permeiam os sonhos e trançam a vida, .

Deleita, reclina, subjuga a vista do espectador.




G Machado

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