Como o mundo pode abarcar tantos acontecimentos, fatos, medos, sorrisos e ações tão distintas, tristes e maravilhosas?
Semana passada minha mãe quebrou-se em Minas Gerais, visitando a irmã. Tombinho bobo, na chuva. O suficiente para fraturar o calcanhar e o tornozelo em 3 lugares diferentes. No dia seguinte, enquanto minha mãe era trazida para o Rio, eu, de coração apertado por conta da velha, tinha um momento impar em minha vida: falava da Poeme-se à convite de Marcus Faustine, lá na ECO- UFRJ. Momento fantástico, onde um observador mais atento perceberia facilmente que a nação está “batendo a poeira e dando a volta por cima” com ações como a Redes Para a Juventude. Nesse período eu voei de parapente, fiz amor, abracei amigos, fiquei triste com a partida de um amigo e felicíssimo ao receber poesia pelos correios. Sim, poesia pelo correios: Um novo amigo de Sampa, poeta com muita sensibilidade, me enviou um CD de seu trabalho poético #PoesiaCantada...
Esse mundo é realmente cheio de acontecimentos que fazem você perder o chão, que nos fazem ganhar asas...Dona Helena segue internada no Hospital de Ipanema à espera de uma operação, Faustine Aniversariando, a Poeme-se colocando a poesia em movimento, a família de meu amigo ido e todos os que dele gostavam transformando dor em saudade... Enquanto eu escuto o CD-poético, presente lindo de Dandy, pensando no que vou comer, na saudade do tempo com mais tempo sem ter o que fazer e na boca doce da morena com quem quero estar até o fim dos meus dias.